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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Será que ele estava errado?

Após as discussões, brigas e xingamentos, vamos discorrer sobre a tão falada "frase"

A frase proferida pelo ator Sylvester Stallone, onde ele disse que "no Brasil você pode explodir o país inteiro e eles (os brasileiros), dizem pra você obrigado e tome aqui um macaco pra você levar pra casa", causou revolta e indignação de grande parte da população brasileira. Passado alguns dias, comecei a refletir sobre o caso e cheguei a algumas conclusões.

Nós, brasileiros, temos esse carinho matriarcal pelo país, onde somente nós podemos criticar e, quando vem alguém de fora e critica, é a pior coisa do mundo. Não sou nenhum demagogo e confesso que também não gostei da declaração do ator, que por sinal, admiro. Mas vamos refletir: O Brasil não é isso mesmo?

Aqui todos fazem o que querem e a impunidade reina. A frase dita pelo ator retrata muito bem o que é o Brasil. Creio que a intenção do autor não foi essa, mas não poderia existir uma analogia melhor para descrever o país.

Outro ponto de vista é aquele que diz que recepcionamos muito bem pessoas que não agregam nada ao país. Não estou defendendo a xenofobia, mas é um consenso, o péssimo tratamento dado aos brasileiros que ingressam na maioria dos países do exterior. Penso que devemos recepcionar bem todos, desde que estes agreguem algo ao país. Falo isso de forma geral, não no âmbito turístico, falo também no âmbito comercial etc. Apenas para ilustrar a situação, existem empresas multinacionais que adquirem o financiamento junto ao BNDS, perpetuam o ato exploratório no país e, de retorno, só oferecem a mão de obra para os brasileiros. (Alguma semelhança com a nossa colonização?).


Para finalizar, penso que xingar quem tem esse tipo de atitude não é uma ação patriota e sim uma ação ignorante, pois parte do princípio de que "aqui está errado, mas não venha criticar". Serão necessários quantos estrangeiros para criticarem o país e a população ver que muito do que é dito tem seu fundo de verdade. Eu sou um brasileiro que vejo o que está de errado e quero mudar. E você?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sem pé, mas com cabeça

Depois de alguns dias sem idéias, estou aqui novamente para falar sobre... bom, ainda não estou bem certo...

Não, não estou "avacalhando" o blog, apenas devo estar sentindo falta das vuvuzelas. Confesso que fiquei viciado em copa do mundo, mas essa abstinência vai passar, pois logo logo, a nossa mídia vai fabricar novamente outro assunto e ocupar nossa cabeça para que continuemos como parasitas em frente à televisão, não fazendo nada para mudar o que existe de ruim em nosso país.

Não pretendo fazer uma análise da mídia, já que seria redundante bater na tecla de que ela fabrica informações que aquietam a sociedade por determinado período. Mas é incrível como ela é importante para o país, para o mundo e como os donos dos conglomerados de comunicação não valorizam isso como deveriam.

Estamos vivendo tempos onde há excesso de informações, estudos indicam que as novas informações adquiridas em 2010, são as mesmas acumuladas nos últimos 5 mil anos. Portanto, mudanças devem ser feitas, a começar pelo tipo de notícia veiculada, já que a imprensa, no meu modo de ver, tem um papel vital na remodelação cultural de nossa sociedade. De nada adianta um enxurrada de informações, sendo que em seguida ela é encoberta por outra enxurrada. Um padrão mais linear deveria ser aplicado, pois assim, consequentemente, não seríamos taxados como povo sem memória.

Evidentemente, há interesses entre a mídia e principalmente a política, aí é que entra a outra parte da falada remodelação cultural da sociedade. A parte do povo. Somente deixando de ser um povo passivo, vamos mudar o atual cenário, onde ciclos de impunidade se repetem. Unindo as informações e denúncias da imprensa com a ação da sociedade, podemos deixar de ser parasitas em frente à televisão e fazer uma troca com a imprensa onde um colabora com a mudança e evolução do outro.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Falando sobre nosso diploma

O assunto não é recente, mas vale a pena falar sobre.


Pensando na não obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista, podemos chegar a duas evidentes conclusões: deveria ser necessário (a minha opinião). Não deveria ser necessário (respeito e digo o por quê).

É fácil defender a obrigatoriedade do diploma depois de ter estudado por quatro anos para se formar jornalista sabendo o que se passa dentro de uma universidade, os conceitos técnicos que se aprende em uma graduação e, além dos conhecimentos específicos, o que se aprende sobre ética, teorias etc.

Porém, confesso que pelo menos "30% da minha pequena bagagem jornalística" foi construída em trabalhos praticados, indo a campo e vivendo a rotina de um jornalista. Daí parte o respeito pela não obrigatoriedade do diploma.

Seria muita hipocrisia de minha parte não respeitar e até mesmo não admirar grandes trabalhos de pessoas que trabalham na imprensa que, porém não possuem diploma, como também seria, dar crédito somente a materiais elaborados por diplomados, sabendo que há muito material fabricado e devido à necessidade da rapidez da informação, não checado, o que vai contra um dos principais princípios do jornalismo.

Após fazer uma pequena análise na situação do antes e depois da tal não obrigatoriedade, não pude notar uma grande diferença nos padrões jornalísticos, tampouco no mercado, o que retrata o que estou defendendo neste espaço, ou seja, o jornalista deve ser jornalista não só por formação, há de haver a capacidade pessoal e intuitiva para que exista um bom profissional, dessa forma, nunca faltará espaço para o profissional, nem qualidade nas informações prestadas.

Definitivamente, o que penso sobre essa dualidade, é que o jornalista não é formado somente na universidade, pois nada adianta, se essa pessoa não ir a campo e conhecer a atividade, entretanto, a maior parte do jornalista está lá e isso deve ser valorizado.